Um curso de fotografia com uma viagem dentro

Por 1.11.12 ,

@claudia lomba, em alfama, na primeira saída fotográfica com o MEF

Parte I
Foi há, sensivelmente, um ano, que tudo começou. O Guilherme - que partilha a relva comigo - ofereceu-me um curso de fotografia. Depois de uma longa pesquisa sobre cursos e workshops de fotografia, chegou ao Movimento de Expressão Fotográfica, o MEF para os amigos, e agora também para nós. Quem o aconselhou foi um amigo, que lhe disse que era um bom curso de iniciação à fotografia com um programa muito completo (50 horas), um excelente preço (140€) e formadores ainda melhores (vejam todos os pormenores relativos ao curso aqui). Com este testemunho na primeira pessoa ele lá me inscreveu no curso e aí fui eu. E de uma pessoa que tirava más fotos em modo automático, transformei-me em alguém que já consegue tirar fotografias decentes, em diferentes tipos de condições (pouca luz, movimento, etc.) e com uma composição um bocadinho mais cuidada. Claro que o resto vem com a prática e o gosto, mas o curso cumpriu bem a sua função e senti mesmo uma grande evolução à medida que as aulas foram decorrendo. Para além do digital, há também um módulo dedicado à fotografia analógica, onde tivemos oportunidade de revelar fotografias em estúdio, coisa que nunca tinha feito e tinha imensa curiosidade em aprender. Esse módulo também serviu para que nos últimos meses eu tenha voltado a usar máquinas analógicas, muitas que nem conhecia nem nunca tinha experimentado, e tem sido uma excelente experiência.
Aconselho vivamente a quem estiver a ler este post e se interessar por fotografia para ir espreitar os links do MEF e perder um bocadinho de tempo a ver os cursos e workshops que eles fazem, não só de iniciação, mas também mais avançados e com temas mais específicos (fotografia de retrato, iluminação de estúdio, etc.).

Parte II
Com o curso eu comecei a ver a fotografia de outra forma e o Guilherme reacendeu a paixão pelo analógico, que estava adormecida desde os tempos em que o digital ainda era uma miragem. Começámos a dar mais uso à colecção de máquinas analógicas que ele tem, começámos a tirar muitas, muitas fotografias - também digitais. Tem sido um assunto muito mais presente no nosso dia-a-dia.
E no meio disto tudo, onde é que entra a parte da viagem? Entra na parte em que, num belo dia de Março, recebemos um e-mail do MEF a dizer que iam fazer uma viagem à Índia "inserida numa proposta de aprendizagem em torno da fotografia". E continuava: "Iniciamos a aventura pela cobertura fotográfica de um casamento indiano, passamos pela fotografia documental de comunidades e aldeias longe dos roteiros turísticos, e pelo acompanhamento no terreno por alguém que se apaixonou por esse país e lá volta sempre que possível" (podem ler o resto aqui). Bom, escusado será dizer que ficámos histéricos com a ideia porque, para além de nunca termos visitado a Índia e de ser um país que nos desperta muito interesse, a possibilidade de fazermos uma visita que não inclui o habitual roteiro turístico (que inevitavelmente iríamos fazer se algum dia fossemos só os dois) e que tem a fotografia como elemento-chave deixou-nos completamente rendidos (e vamos a um casamento indiano!).
Antes de irmos, vamos ter algumas aulas de preparação técnica e dia 30 de Novembro aí vamos nós!

To be continued... 

0 comentários