O dia mais hardcore de Paredes

Por 25.8.11 , ,

No Age
Depois de três dias fantásticos, encarámos o último de forma mais calma, o que nos fez apenas chegar ao recinto às 21h e, claro, perder o concerto de Kurt Vile. Na agenda tinhamos ainda os No Age e os DFA1979. Pensávamos nós que ia ser calmo. Os No Age, no palco secundário, rapidamente incendiaram a multidão, que apesar de não ser muita, era bastante activa no clássico moche e crowd surfing. Foi na altura que tivémos que levantar os braços para segurar um rapaz que achámos que provavelmente estávamos muito perto do palco. O espectáculo dos No Age é cru. Não existem os clássicos "we love Portugal" ou "you guys are awesome", nã. Quem conhece os álbums da banda rapidamente se apercebe que ao vivo as músicas respiram de uma forma diferente, uma guitarra com muita distorção e um baterista a marcar o ritmo e, nos intervalos, deixa escapar as letras. Foi duro mas recompensador. Um concerto muito bom para começar a noite.

De seguida tivemos ainda tempo para ver os Mogwai, exímios músicos que conseguiram criar um ambiente sonoro que se adapta na perfeição ao anfiteatro natural do local. Foi bom para descansar e preparar as pernas para o que viria a seguir, os DFA1979.
Apesar de ser uma banda que conheço mal, para além dos temas mais conhecidos, havia uma certa curiosidade para ver como se comportaria este power duo com as honras de cabeça de cartaz do palco principal do festival.

Death From Above 1979
Um concerto para os fãs, que estavam loucos. Na minha opinião gostaria mais de os ter visto no palco secundário, teria sido mais poderoso. Aqui a força acabou por se perder um pouco, talvez porque onde estávamos o som não chegou nas melhores condições.

Para o ano esperamos que haja mais Paredes de Coura e que seja igualmente bom.  

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