Ainda Paredes de Coura 2011

Por 20.8.11 , ,


Partimos para o terceiro dia com a agenda bem definida: Battles, Deerhunter e Metronomy. Estes eram os nossos favoritos, apesar de haver tempo ainda para ver uns Kings of Convenience e tentar perceber quem era Marina & The Diamonds, um cabeça de cartaz no mínimo estranho, mas como alguém comentou e com razão, os patrocínios podem obrigar a muitas "decisões" menos acertadas. Uma pequena nódoa que se desculpa, porque apesar de tudo, foi bom para descansar um pouco e retomar forças para os Metronomy.

Battles

Antes disso tivemos o prazer de assistir à revelação, não surpresa, da noite. Os Battles foram uma uma verdadeira bomba! Impossível ter passado despercebido a quem se encontrava nessa altura pelo palco principal. Uma energia e força contagiantes propulsionadas pelo magnífico John Stanier (ex-membro dos Helmet e dos Tomahawk), vê-lo actuar ao vivo é, por si só, razão suficiente para estar cá.

Deerhunter

Uma espectacular entrada para os Deerhunter, os nossos favoritos para este dia. Quem esperava, como nós, um concerto quente com músicas pop retiradas de Halcyon Digest enganou-se. O som de frente excessivamente alto e uma vontade fora do normal de fazer soar as guitarras com distorção, acabou por não ser bem o concerto que se esperava. Muita distorção a encher músicas originalmente curtas e pouca inspiração numa noite que fazia sentido até acalmar as hostes depois de Battles e preparar a entrada dos melancólicos Kings of Convenience. Enfim, gostamos demasiado deles e por isso as expectativas eram elevadas, talvez por isso nos tenha sabido a pouco.

Quanto aos Kings of Convenience, não se pode dizer que o concerto não tenha sido bom ou que eles não tenham correspondido às expectativas. Na verdade, conseguiram hipnotizar toda a gente que estava no recinto, mas depois de Trail of Dead, Battles e Deerhunter não era mesmo nada uma banda como eles que estava a apetecer. Uma nota muito positiva para a excelente interacção com o público, um óptimo exemplo de como cativar, com o direito a um encore em português ao som de "Corcovado" do mestre Tom Jobim.

Para terminar tempo ainda para ver os Metronomy, um bom concerto com muito público. Poderiam, na nossa opinião, ter tido honras do palco principal a uma hora diferente. Foi pena.

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