The Nervermet Ensemble regressa com Mitsubou

Por 15.2.11 , ,



Já tinhamos apresentado aqui uma pequena promo do lançamento, mas agora é oficial.
Cinco anos após a edição do primeiro álbum, o projecto The Nevermet Ensemble regressa com
o lançamento de um novo disco.
Miguel Feraso Cabral volta a convidar músicos que desconhece para produzirem sons que
viriam a ser misturados por ele, dando origem a 11 faixas, que podem agora ser encontradas
em Mitsubou. O álbum está disponível para download gratuito no site da editora Rudimentol.

Mais informação depois do salto.



Mitsubou nasceu em 2006. Miguel Feraso Cabral navegava de forma algo aleatória pela Web,
procurando encontrar músicos que partilhassem algumas referências consigo. Enviou convites
e ficou à espera de respostas. Algum tempo depois, vários ficheiros vindos de diferentes
partes do mundo chegaram à sua caixa de correio, à semelhança do processo que originou
o primeiro álbum Quarto Escuro (este editado em 2005 e bem acolhido pela crítica nacional
e internacional, tendo recebido elogios de Mike Barnes, da prestigiada revista The Wire,
Fernando Magalhães do Público, Pierre Durr da Revue & Corrigée, Dionisio Capuano da Blow
Up, entre outros).

Miguel Feraso Cabral, o impulsionador deste projecto, recebeu desta vez sons vindos de
quatro continentes e de cinco músicos com diferentes perfis: Clinton Green (Melbourne,
Australia), músico e guitarrista originalmente vindo do punk, escritor de livros de terror e
investigador reconhecido na área da música experimental australiana; ioioi/Cristiana Fraticelli
(Milão, Itália), uma one-woman-band italiana e improvisadora que explora a voz sem recurso
a letras, numa língua inventada próxima do japonês, fazendo-se acompanhar nos seus
espectáculos por uma guitarra eléctrica, laptop e diferentes objectos; Lynn York (Festus, EUA) americana de 61 anos, natural do Estado do Missouri, que se dedica à música electrónica
como hobby, publicando esporadicamente as suas composições em diversas plataformas
da internet sob vários pseudónimos; Ronez/Zhou Pei (Guilin, China) contabilista chinês,
mas também músico e performer, cujas actuações centram-se na exploração, muitas vezes
violenta, do ruído, recorrendo a instrumentos electrónicos modificados pelo próprio, gira-discos,
mesas de mistura em feedback e efeitos e SOGT/Giorgio Viva/Giorgio W (Salento, Itália),
DJ, músico e prolífero artista plástico que tem actuado intensamente como DJ no sul de Itália
desde os anos 90, e, como improvisador, manipulando instrumentos electrónicos antigos,
computador, objectos diversos e efeitos.

0 comentários