Road trip EUA: Bishop > Yosemite > Oakdale
Por guilherme 17.8.15 deitados na relva pelo mundo fora, road trip EUA, viagensMono Lake |
14 de Agosto
Sabíamos que apenas um dia para o visitar o Parque Nacional de Yosemite ia ser muito curto, mas marcar um quarto dentro do parque implicava um planeamento com muita antecedência, ainda para mais durante o mês de Agosto. A alternativa mais óbvia pode passar por acampar, mas não íamos preparados para tal aventura, por isso levantámo-nos bem cedo, bebemos café no motel e partimos para um dos pontos altos da nossa viagem. Percorridas cerca de 75 milhas (± 120Km) e feita uma paragem obrigatória junto ao Mono Lake, entrámos no parque. Ainda nos encontrávamos longe do centro, Yosemite Valley, local principal de encontro onde se encontram as atracções mais conhecidas do parque, aquelas rochas monstruosas e belíssimas - o tão conhecido El Capitan e o Half Dome.
A paisagem passou rapidamente para uma colecção de postais que nos obrigou a paragens sucessivas para observar e ir documentando as vistas de cortar a respiração, razão pela qual os perto de 80 Kms que devíamos percorrer, nos levaram a manhã toda a fazer.
Chegados ao destino, e com a ajuda do Centro de Visitantes, concentrámo-nos em perceber rapidamente quais os percursos que podíamos fazer, considerando as nossas limitações de tempo. Pareceu-nos bem perder cerca de 1h30 para fazer um percurso a pé para observar a natureza fantástica do parque mais de perto, deixando para o final locais que podíamos ir de carro.
É difícil explicar a beleza deste lugar. As fotografias falham numa coisa, a dimensão, as proporções, de como tudo parece gigante e nós, irremediavelmente, minúsculos.
Terminámos a nossa visita com uma subida ao Glacier Point, local obrigatório para a tão famosa vista do vale, já com o sol a desaparecer, mas com a garantia de uma luz perfeita para coroar um dia maravilhoso.
O dia já ia longo e tínhamos ainda que contar com uma viagem de algumas horas para sair do parque e chegar à cidade de Oakdale. Para além de não haver grandes opções num raio de 90 milhas a Oeste do parque, queríamos ficar o mais perto possível do nosso próximo destino: São Francisco.
Chegamos já depois das 22h00 a Oakdale e instalámo-nos no Motel 6. Mais uma vez, serviu bem o seu propósito: uma boa noite de descanso.
Road trip EUA: Las Vegas > Death Valley > Bishop
Por cláudia lomba 12.8.15 deitados na relva pelo mundo fora, road trip EUA, viagens
Um ano depois de termos feito a viagem que continua tão presente nas nossas memórias, decidimos retomar os relatos, caso alguém se queira inspirar e pôr-se a caminho também.
Onde é que nós íamos? Ah, sim, tínhamos passado pelo Monument Valley e estávamos a chegar a Las Vegas (depois de termos partido de Phoenix e passado pelo Grand Canyon).
11 e 12 de Agosto
Chegados a Las Vegas, fomos directos ao hotel onde íamos ficar, o Stratosphere, conhecido por ter a torre mais alta da cidade e de onde se tem uma vista panorâmica privilegiada, como se pode ver na imagem acima. Foi uma boa escolha, já que ficamos a meio caminho entre a parte nova e a antiga da cidade. A parte nova, que se concentra na The Strip, é onde estão os hotéis absolutamente inacreditáveis, onde somos confrontados com réplicas dos canais de Veneza, da torre Eiffel, da fonte de Trevi, de parques de diversões, de tendas de circo gigantes, enfim. É uma exagero tão grande de luzes, cores e sons que é muito difícil processar a informação de tudo o que estamos a ver.
A verdade é que vale a pena ver ao vivo, de tão bizarro que é. Felizmente, fomos também à parte antiga da cidade, onde estão as capelas de casamentos e onde ainda se encontram os antigos casinos, esses sim, com um charme e decoração irrepreensíveis, onde não se tenta imitar fóruns romanos ou estátuas parisienses. Nesta zona da cidade, há um ambiente inexplicável. Há muito menos turistas e aqui é onde estão os jogadores já mais velhos, que provavelmente viram nascer a "cidade nova", mas mantiveram-se deste lado. É outra Las Vegas completamente diferente.
No meio de tantas roletas e fichas de jogo, ficámos com a sensação que a cidade é só jogo e diversão noturna, mas acabamos por ter sorte ao deparar com a excelente programação do Brooklyn Bowl - mais uma réplica - onde vimos um concerto maravilhoso dos Foxygen.
Foram dois dias bastante engraçados, mas se calhar podíamos ter encurtado uma das noites e aproveitado para ficar noutra zona mais a caminho do Death Valley.
13 de Agosto
De manhãzinha, lá nos pusemos a caminho do Death Valley. Reforçamos a água e a fruta, até porque esta zona é conhecida por ser muito quente e seca. Confirma-se. Mas vale tudo a pena, as paisagens são belíssimas: planícies e planícies de terra árida, com pequenas elevações de terra de perder de vista.
Foi mais um trajecto que nos fez sentir que estávamos dentro de um filme, tal era a cinematografia da paisagem. Ainda tivemos tempo para fazer um desvio por um caminho que dizia "Artist drive" e que nos pareceu boa ideia seguir. Foi mais ou menos, porque o que parecia um desvio pequeno transformou-se numa volta grande, por zona bem mais íngremes e estreitas do que estávamos à espera, com o termómetro a marcar 46º, o carro sempre em esforço, os telemóveis não tinham rede e o caminho parecia não terminar. Foi giro, mas se calhar para a próxima era de pensar duas vezes :) Pelo caminho fomos encontrando coiotes e houve um que até nos veios dizer olá, ficamos todos contentes!
Atravessado o Death Valley, seguimos viagem até Bishop, onde chegamos já ao final do dia.
Ficámos instalados no Mountain View Motel, um motelzinho modesto, mas muito engraçado. Ainda foram mais de 4 horas de viagem até lá, mas queríamos ficar perto da etapa seguinte: o Parque Nacional de Yosemite.
[Para verem mais alguma fotos, dirijam-se aqui]
Onde é que nós íamos? Ah, sim, tínhamos passado pelo Monument Valley e estávamos a chegar a Las Vegas (depois de termos partido de Phoenix e passado pelo Grand Canyon).
Chegados a Las Vegas, fomos directos ao hotel onde íamos ficar, o Stratosphere, conhecido por ter a torre mais alta da cidade e de onde se tem uma vista panorâmica privilegiada, como se pode ver na imagem acima. Foi uma boa escolha, já que ficamos a meio caminho entre a parte nova e a antiga da cidade. A parte nova, que se concentra na The Strip, é onde estão os hotéis absolutamente inacreditáveis, onde somos confrontados com réplicas dos canais de Veneza, da torre Eiffel, da fonte de Trevi, de parques de diversões, de tendas de circo gigantes, enfim. É uma exagero tão grande de luzes, cores e sons que é muito difícil processar a informação de tudo o que estamos a ver.
A verdade é que vale a pena ver ao vivo, de tão bizarro que é. Felizmente, fomos também à parte antiga da cidade, onde estão as capelas de casamentos e onde ainda se encontram os antigos casinos, esses sim, com um charme e decoração irrepreensíveis, onde não se tenta imitar fóruns romanos ou estátuas parisienses. Nesta zona da cidade, há um ambiente inexplicável. Há muito menos turistas e aqui é onde estão os jogadores já mais velhos, que provavelmente viram nascer a "cidade nova", mas mantiveram-se deste lado. É outra Las Vegas completamente diferente.
No meio de tantas roletas e fichas de jogo, ficámos com a sensação que a cidade é só jogo e diversão noturna, mas acabamos por ter sorte ao deparar com a excelente programação do Brooklyn Bowl - mais uma réplica - onde vimos um concerto maravilhoso dos Foxygen.
Foram dois dias bastante engraçados, mas se calhar podíamos ter encurtado uma das noites e aproveitado para ficar noutra zona mais a caminho do Death Valley.
13 de Agosto
De manhãzinha, lá nos pusemos a caminho do Death Valley. Reforçamos a água e a fruta, até porque esta zona é conhecida por ser muito quente e seca. Confirma-se. Mas vale tudo a pena, as paisagens são belíssimas: planícies e planícies de terra árida, com pequenas elevações de terra de perder de vista.
Foi mais um trajecto que nos fez sentir que estávamos dentro de um filme, tal era a cinematografia da paisagem. Ainda tivemos tempo para fazer um desvio por um caminho que dizia "Artist drive" e que nos pareceu boa ideia seguir. Foi mais ou menos, porque o que parecia um desvio pequeno transformou-se numa volta grande, por zona bem mais íngremes e estreitas do que estávamos à espera, com o termómetro a marcar 46º, o carro sempre em esforço, os telemóveis não tinham rede e o caminho parecia não terminar. Foi giro, mas se calhar para a próxima era de pensar duas vezes :) Pelo caminho fomos encontrando coiotes e houve um que até nos veios dizer olá, ficamos todos contentes!
Atravessado o Death Valley, seguimos viagem até Bishop, onde chegamos já ao final do dia.
Ficámos instalados no Mountain View Motel, um motelzinho modesto, mas muito engraçado. Ainda foram mais de 4 horas de viagem até lá, mas queríamos ficar perto da etapa seguinte: o Parque Nacional de Yosemite.
[Para verem mais alguma fotos, dirijam-se aqui]