Super Bock Super Rock: "e tudo o pó levou"*

Por 22.7.11 ,

Tame Impala (dia 14) ao final da tarde no palco secundário
Falemos das coisas boas (que não tiveram grande pó ou gente a empurrar):

Tame Impala: era a banda que mais queríamos ver. Depois de um ano a ouvir o álbum em repeat, vê-los ao vivo nesta altura foi perfeito, ainda por cima porque eles são mesmo muito bons músicos. No fundo, acho que nem estávamos à espera de tanto. Foi uma excelente surpresa.

Chromeo: já os conhecíamos há algum tempo, apesar de nunca termos ouvido os álbuns completos. Mesmo assim, a ansiedade era muita para este concerto, porque sabíamos bem que o estilo destes dois rapazes ia com certeza fazer com que o concerto valesse a pena. E valeu tanto. Para além de serem uma dupla divertida, são muito bons músicos.

Nicolas Jaar: descoberta recente, este rapaz de 21 anos veio acompanhado por dois bons músicos (um teclista e um baterista), que fizeram com as que as canções ganhassem uma dimensão muito maior ao vivo.

Vimos também B Fachada, Legendary Tigerman, Rodrigo Leão e Noiserv, tudo malta já conhecida cá da casa, que deram muito bons concertos. Pena não termos visto El Guincho e PAUS, mas num futuro próximo tratamos disso.

Então e Arcade Fire, Portishead, Strokes, Beirut, etc.? Sobre esses não vale a pena falar, já que foram concertos-miragem no meio da confusão e do pó.

Para perceberem melhor o que marcou este festival, passem pela página do SBSR no facebook e vejam os lamentos de quem se sente ofendido pelas condições apresentadas pela organização, que se tornaram ainda mais graves depois do responsável pela Música no Coração dizer que "vai haver pó nos próximos 10 anos".

*E já agora façam outra coisa obrigatória: leiam a crónica do Mário Lopes de hoje no Ípsilon, intitulada "E tudo o pó levou".

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